quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

tempo para jogar

Sou uma verdadeira fã de jogos de "salão". Desde cartas, damas, xadrez até aos jogos de tabuleiro, sem deixar de passar pelos de computador (mesmo não perdendo grande tempo nem dinheiro com estes), não há nada que à partida não me atraia.
Recentemente, pude jogar à versão mais actualizada do Monopólio, um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. Jogo Monopólio desde catraia e, até agora, duvido que haja um jogo que alie de forma tão perfeita o prazer da competição, a necessidade estratégica, o poder da negociação e a noção social capitalista. Esta última parte era dispensável, bem sei, mas a verdade é que, desde de tenra idade, sonho com a possibilidade de viver de rendas.
O Monopólio actual tem algumas das propriedades do meu tempo, mas foi actualizado. Já não há Avenida Luísa Todi (lamento Setúbal), mas há ruas do Parque das Nações. Os escudos foram-se embora e o dinheiro não é em euros, mas o seu valor remete para aí. A estrutura continua a mesma, assim como as regras, mantendo qualquer antigo jogador como um jogador apto para os dias de hoje.


Gosto do jogo e estou sempre disponível para jogar. Mas, agora, o que me apetece jogar é outro.
Foi criado, por "We are sailing Board Games" com design da "Hello Monday", o Copenhagen Board Game. O jogo inspira-se em jogos como o Monopólio, mas o seu objectivo é bastante melhor: pegar na nossa bicicleta e tentar fazer uma Copenhaga mais sustentável. Com um design especial e com uma missão deveras responsável e pedagógica, parece-me ser o jogo perfeito para espalhar pelo mundo.
Gostaria bastante de o ver nas mãos, de jogar com as crianças e, já agora, ganhar - que tem também muita piada.


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