Dêem-me um voucher e ficarei feliz, é o meu mote.
Tudo começou com os cheques-disco, cheques-prenda, mas hoje a palavra voucher carrega mundos, em vez de vales. É um presente que garante a quem dá e a quem recebe a mais pura e desejada sensação de presente: a satisfação. Quem dá, imagina que está a dar um fim-de-semana, uma massagem, uma experiência radical - algo real e que se vislumbra concretizável especificamente para aquela pessoa. E quem recebe, vê-se com algo nas mãos à partida totalmente desejável, com a antecipação da felicidade, a expectativa crescente sobre o momento da realização. Parece publicidade ao conceito, mas na verdade não é. É mais o reconhecimento do sucesso e eficácia da ideia. Pois, o acto de dar e receber resulta no momento - não é escasso e envergonhado como no envelope, em que há pudor de ver o interior à vista de terceiros e que o resultado final (para que servirá o dinheiro) ainda não está definido. Com o voucher, mesmo que não seja efectivado, o acto de presentear resulta por si mesmo.
O conceito, obviamente, tem sofrido multiplicações e mutações. Hoje, o mercado dos vouchers é competitivo e busca inovações muitas vezes inesperadas e, ao primeiro olhar, despropositadas.
No final, compensa. Pois um presente é também a doce expectativa de o gozar e, neste caso, funciona na perfeição.


3 comentários:
Estes packs são um óptimo presente de facto, e no natal são a melhor opção para "o casal", os fins de semana, escapadinhas e tal...mas o que gosto mesmo é quando são um presente que até nem era directamente para mim e acabo por usufruir por arrasco ;-.) só coisas boas!!!
arrasto queria dizer...chiça tenho de largar o gins tónicos ;-.)
era o que eu estava a pensar, eheheh.
Enviar um comentário