quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

prendas de Natal IV - as puras

O Natal é aquela época da partilha, da dádiva, da generosidade. Mas muitas vezes, deixamo-nos simplesmente levar pelo entusiasmo das prendas. Isto é um grande lugar comum, não há dúvida. Mas, na verdade, o espírito de Natal é algo que está pendurado entre a árvore e as luzes, o bolo rei e as filhoses, o comprar presentes e o fazer a lista, a família e os amigos,... algo que se vive transversalmente, que se sente bem ou mal, que se gosta ou se detesta, tem dias.
Como estamos a falar de presentes esta semana, há que ressalvar aqueles presentes que buscam o lado mais genuíno do Natal. Por serem especiais, únicos, pensados para dar. Sem desdenhar daqueles que são comprados especialmente para alguém (esses são normalmente muito bons de dar e de receber), há os outros que são "feitos" para a época. Não precisam de ser realmente construídos, basta que sejam sobre o "dar".
Eu vi e recebi alguns este Natal. Houve o origami especial do Natal, o presente feito para o "sobrinho" que ainda está debaixo da árvore de Natal, a agenda com capa personalizada pelo afilhado, os pinheiros oferecidos à comunidade para plantar e reinventar a verdadeira árvore de Natal, os doces cozinhados em família para distribuir frascos pela família e amigos, ou, ainda, rifar um bolo feito pelos miúdos para, com o dinheiro recebido no Natal, ir a uma instituição de solidariedade social entregá-lo.
São pequenas coisas que devolvem alguma pureza e espírito desinteressado ao Natal. Principalmente porque quase sempre passam pelas crianças, garantindo-lhes algum contrabalanço ao desembrulhar, por vezes bem excessivo e frenético, de prendas.

2 comentários:

asimoes disse...

como boa evangelista, és uma tipa natalicia e gira com isso

Sandera disse...

;-.)

Sou grande apreciadora de presentes que envolvem dedicar algum tempo... não que as filas da fnac no natal não sejam já dedicação de tempo o quanto baste ;-.)

A agenda personalizada envolveu a minha perseguição ao henrique com canetas de "acetato" aquelas canetas que ele quer sempre usar e que eu sempre escondo...
a agenda tornou-se de imediato um objecto apetecível e é bom imaginar que vai acompanhar-te durante este ano e que é já testemunho de grafismos que mudam a cada minuto que passa.
Foi um prazer.