Supostamente apreciado pelas nossas turistas bifas, o Zezé parece-me o embaixador perfeito para ilustrar o "bem falante" de inglês.

Esta campanha é desconcertante. Colocar o Zezé encarnando-se a si mesmo, expondo os seus dotes de de galã e de inglês, é uma tirada arrojada e cada vez mais rara. O risco de fazer publicidade cómica, sem ser com os Gato Fedorento, é falhar o alvo, ser brejeiro, básico ou pouco feliz. Neste caso e a meu ver, o WSI ganhou a cartada. Dá-nos um espelho, ainda que deformado, de nós próprios e pisca um olho a todos os que gostam de aportuguesar a língua inglesa. Depois de Lauro Dérmio, tudo é possível e ficamos com mais um bom exemplo.
Com este nível de publicidade, dificilmente o WSI terá concorrência à altura no ensino de inglês para adultos. Coisas destas não passam despercebidas e constroem uma percepção forte de uma marca, para durar por algum tempo.
Numa palavra, this stuff cativates à brave.
2 comentários:
Adoro a frase com que termina o comentário!! :)
Acho interessante o uso do Zezé, pela sua ligação ao produto em si. Tipo que aprendeu certamente inglês no desenrascate mode, tem agora o Wall Street Institute a capitalizar no personagem e naquilo que é actividade deles - cursos de inglês.
Do ponto de vista estratégico, acho que está lá. Criativamente, creio que a Olá já tinha feito exactamente o mesmo aproveitamento deste grande personagem luso, com recurso às expressões e tudo.
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Exemplo - http://www.youtube.com/watch?v=4S6zYmhbV8s
Ou seja, no meu modesto entender, uma campanha eficaz e engraçada, mas não propriamente um exercício de originalidade (o que dava muita lenha para a conversa eficácia vs criatividade).
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